Ponto da situação
Estamos, assim a olho, entre o período de escrita ao Pai Natal e o instante súbito em que as piranhas se manifestam quando uma vaca voadora cai ao charco e abre um lanho na rabadilha de tal ordem que nem dura até às autárquicas.
Mês: Maio 2016
MANUAL PARA A DESTRUIÇÃO DE UM PAÍS
Ou como cometer crimes dentro da lei. Aqui circulou em tempos um comboio.
A DESTRUIÇÃO DE LISBOA (00001)
O antes e o depois. Ou como apagar a memória.
O MODUS OPERANDI B
Semelhante ao descrito anteriormente mas para património do domínio privado.
Runaway Train
Estou na estação dos CTT em Palmela. Os números das senhas atribuídas a quem espera por atendimento são lidos em voz alta pelos funcionários que ocupam dois dos cinco guichets – os outros três estão vazios porque os respectivos ocupantes andam em romaria pelo interior da estação e o chefe saíu, mesmo diante dos meus olhos, às […]
O MODUS OPERANDI
Portugal, Lisboa, Avenida Afonso Costa. Um monumento jaz, abandonado há anos, com as placas de identificação em bronze há muito roubadas. Multiplique-se este monumento por milhares de outros, mais antigos, e jardins, escolas, hospitais, estradas, ou os caminhos-de-ferro, cujas próprias linhas foram roubadas dentro da lei. É assim o modus operandi cá da casa, o […]
Álvaro, fiscal sudoríparo, prestes a nascer
Leio hoje que “Uma das metas [de um comité qualquer] é identificar medidas que incentivem a população a praticar exercício”; ora considerando que isto está escrito na mesma peça que noticia o advento de um imposto sobre sumos como medida que incentivará a população a não beber sumos, o meu post de há dois anos […]
Carta de um Querubim d’Abril
Querido Professor Marcelo Estou a escrever-lhe esta carta porque já não suporto esconder o sofrimento que sinto ao ver os meus pais, que toda a vida se levantaram e deitaram à mesma hora e contribuíram assim para um futuro, que é o meu presente, mais justo em que todos pagam mais pagando todos muito menos, […]
#seufertbem
Porque há-de o planeador central, que já sabemos não ser pessoa de fiar, decidir quanto e o que havemos de pagar, usemo-lo ou não, sob ameaça inelutável?
A cabeça num brinquinho
Imaginemos que um empregado doméstico se punha a mandar o patrão à merda sempre que este, farto de aturar sevandijas ociosos, o mandasse trabalhar e calar-se a bem do soldo mensal. Se fosse comigo era a ejecção imediata e com gala de sermão aos próximos. Como não é comigo, e sim com a cada vez mais […]
O Espalha Brasas 