Cada vez dura menos o espírito do eixo Abril-Maio, com os maluquinhos de hipófise em riste sem tempo, sequer, de cumprirem a sagração desta Primavera rosácea. Que os vermelhos – soit disant, os 95% de autóctones cujas férias, almoço e demais expiação do nojo matinal dependem do carimbo brandido por Ernâni, escriturário de terceira e primo do Vara – pululem como anhos cateterizados a extracto de cravos Aljustrelenses, ainda se compreende. O que eu estranho é, Carthago Delenda Est, a ausência de uma boa imolação. Humana, estrutural ou até financeira. Dizem os números que está para breve. Aguardemos pois o fenecer dos Aspergers centenados e a subsequente venezuelização da urbe.
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